segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Age of mythology

Age of  mythology:


                                Age of Mythology é um jogo de estratégia em tempo real (RTS) que preserva os elementos que consagraram jogos anteriores do gênero, como Age of Empires. Aventuras, busca por recursos, construção de impérios, e grandes exércitos continuam sendo fundamentais para evoluir no jogo. Ao mesmo tempo, um número grande de novidades foram introduzidas.
age mythology
Neste jogo, você pode iniciar guerras ou utilizar a diplomacia para evitá-las. Realizar melhorias militares e econômicas, e gerenciar riquezas através do recolhimento de recursos e trocas.
A mitologia de Age of Mythology entra quando os jogadores chamam os deuses para lutarem ao seu lado, ou para dar força a seus exércitos com mais de 20 criaturas mitológicas.
No total, são três os modos de jogo: Tutorial, onde você aprende a usar os principais comandos do jogo; Campanha, sendo este o principal modo de jogo em Age of Mythology, quando você realiza as missões em sequências até a batalha final e Mapa Aleatório, Para jogar sem compromisso, estude o adversário, equipe a sua legião e siga para o combate.
Age of Mythology
O jogo se estende por três eras distintas, que você terá que percorrer: Idade Clássica, Idade Heróica e Idade Mítica. Mas antes, você deve escolher qual civilização pretende evoluir até a supremacia no mundo: Atlânticos, Egípcios, Gregos e Nórdicos.                     
  
age of empires III

Age of Empires é uma série de estratégia em tempo real que junto com títulos como Command and Conquer, Starcraft e Warcraft, definiu os parâmetros do gênero e se tornou uma das primeiras referências quando se pensa em jogos com amplas possibilidades estratégicas, muitas construções, grandes ramificações de expansão da cidade e tecnologias.
Tendo como principal características o avanço pelas eras, indo basicamente dos primórdios da civilização até eras mais avançadas onde os povos dominam poderes como a pólvora, a franquia se destacou pela jogabilidade mais pensada, inúmeros recursos a serem coletados e cenários amplos, onde a vantagem que o terreno proporciona pode ser decisivo para a vitória. No caso específico de Age of Empires 3, o recurso de pedras foi abolido e a adição de um sistema de metrópoles, onde o jogador pode requisitar recursos instantaneamente, propiciaram uma agilidade ainda maior ao jogo, dando mais destaques às batalhas e à estratégia pensada antecipadamente, já que esses benefícios fornecidos pela metrópole devem ser decididos antes do jogo se iniciar.
Os incrementos gráficos são, definitivamente, uma das adições mais notáveis à série e neste ponto o jogo se destaca pela ótima estética, física realista e apresentação da água e da luz admiráveis. As explosões das embarcações aumentam de maneira considerável a emoção do jogo, emoção esta não muito comum de ser encontrada em jogos de estratégia, mesmo nos de tempo real.
Age of Empires 3 é uma ótima opção para os fãs da série e consegue perpetuar de maneira gratificante as melhores características que fez desta franquia, uma das melhores de todos os tempos. Vale dizer que não há novidades profundas e que o jogo ainda pode ser uma experiência desagradável para aqueles que não ficaram satisfeitos com os títulos anteriores.


Imagens

  • Age of Empires 3 - PC 7547
  • Age of Empires 3 - PC 7544
  • Age of Empires 3 - PC 7541
  • Age of Empires 3 - PC 7539
  • Age of Empires 3 - PC 7537
  • Age of Empires 3 - PC 7536
  • Age of Empires 3 - PC 7534
  • Age of Empires 3 - PC 7533
Age of Empires 3 
 
 
 Ambientado na descoberta do Novo Mundo em meados do século XVI, Age of Empires 3 não se arrisca a fugir da fórmula que lhe deu o prestígio atual. O sistema de eras foi mantida, indo aqui desde a Era do Descobrimento até a Era Pós-Industrial. No decorrer da evolução, importantes conquistas tecnológicas são abertas, propiciando a construção de infantaria, artilharia e navios mais pesados. Sendo assim, é óbvio que a pólvora cumpre um papel importante, fazendo com que o primeiro a conquistá-la usufrua de armas de fogo com uma vantagem suprema.

Os mosqueteiros e as bombardas estão entre os desequilíbrios do jogo, principalmente no caso destas últimas pois, não bastando o fato de causar dano de área, não oferecem perigo nas unidades do de seu exército, distanciando-se assim da realidade. Seu único defeito, a fragilidade, também é contornada com o envio de unidades para distrair ou atrapalhar o inimigo. Quando os atacantes estiverem prestes a se aproximar, estarão bastante avariados e fáceis de serem mortos.

Algumas características adicionais aguardam o jogador sedento por novidades, porém nada muito substancial, a não ser pelo sistema de metrópoles, ou home cities, na versão em inglês. Como é de se esperar, se o jogo envolve a colonização das américas, envolve também a presença de uma grande metrópole abastecendo-as. Durante a partida, é possível, então, acessá-la através de um botão do lado do mini-mapa.

Entre esses benefício oferecidos, estão suprimentos fornecidos gradativamente de maneira ramificada. Por meio de um sistema de pontos de experiência adquiridos a cada inimigo derrotado, construção edificada e recursos coletados, o jogador pode acumular até 20 cartas, entre as quais é possível selecionar diversos desses bônus: peões, caravanas, aumento de quantidade de navios suportados e recebimento de recursos. Alguns são dados instantaneamente, enquanto outros são entregues após um tempo, tudo em torno do centro da cidade. Cada escolha de carta subdivide a possibilidade de escolhas, em detrimento da outras alternativas. Com isso, claramente vemos o leque de estratégias aumentado, pois a escolha de construções e ritmo de ataque irão variar conforme as cartas optadas.

Cidade bonita, civilização contente

Não bastando isso, a cidade ambienta o jogador e o faz sentir-se mais próximo à civilização que escolheu, podendo inclusive embelezá-la. Na medida em que se avança no modo single player o jogador pode acrescentar detalhes estéticos, que não causam nenhuma influência funcional. Bandeiras, malabaristas e incrementos da arquitetura são algumas das opções, para se ter uma idéia.

Infelizmente o modo de Campanha é relativamente curto e fácil. Dividido em 3 atos, cada um deles narra a história de diferentes facções e suas incursões no Novo Mundo totalizando 24 rodadas. Cada uma delas é apresentada por uma cutscene envolvendo os respectivos heróis em missões que vão desde se aliar com os astecas para combater os Turcos Otomanos até missões corriqueiras, como construir o centro da cidade, arrecadar recursos e destruir tudo e todos. Um ponto extremamente incômodo é a necessidade de se eliminar todas as unidades e construções inimigas quando o objetivo requer. Ora, todos sabem que é muito complicado e chato ficar sondando o mapa inteiro atrás daquele aldeão parado no cantinho, escondido entre as árvores.

Ademais, existe a bem-vinda opção de se ajustar a profundidade do zoom (poderia entretanto, ter um efeito mais acentuado). As unidades se recuperam sozinhas e as construções são reparadas imediatamente, através do pagamento de certa quantia de madeira. Tal como em Warcraft 3, unidades de diferentes velocidades movem-se na velocidade da mais lenta, ficando assim agrupadas. A abundância de recursos, interação com animais, pequenos tesouros e tribos nativas concedem o já tradicional dinamismo presente na série, assim como inúmeras construções, tipos de unidades e upgrades.

Algumas considerações, todavia, devem ser feitas quanto à interface. Os atalhos não são indicados na tela, os atributos ficam ocultos e é necessário acessá-los através de um botão no centro do painel de comandos. A louvável tecla A, que permite às unidades atacarem automaticamente quando encontram um inimigo no caminho, foi desabilitada, ao menos na versão testada. Os heróis, unidades exemplares e com habilidades especiais, acabam ficando escondidas no mapa e não existe maneira rápida de acessá-los.

Diferente dos anteriores, não há necessidade de construir pontos de coleta (as unidades ficam retirando recursos até a fonte esgotar) e as pedras estão ausentes como unidades de recurso. Tais mudanças agregam um valor a mais nas batalhas que, por sinal, não são muito interessantes contra o computador. Encontrei, por exemplo, alguns bugs e deficiências na inteligência artificial. No modo normal, os navios fugiam e as unidades eram alinhadas de maneira estúpida, além de ambos não atacarem no momento certo. Isso sem contar com o fato de os tiros dos mosqueteiros e arqueiros atravessarem as muralhas, criando, assim, um inusitado combate de projéteis fantasmas.

Histórias visualmente bem apresentada

Mas se o jogo apetece ao coração de tantos fãs, não é devido ao sistema de batalha perfeito e inovador e sim ao apelo histórico e visual agradável do jogo. A presença de diversas tribos e civilizações, seus papéis na História e suas características individuais dão ao jogo um caráter quase didático. A engine utilizada concede, ao menos nas máquinas de alta performance, um visual bastante real e bonito. A física do jogo usufrui da mesma aplicada no jogo Half Life 2, sendo notada especialmente nos combates de navios. A cada disparo feito ou tiro recebido, a embarcação responde de maneira imprevisível espalhando seus pedaços para todos os lados, causando também danos à estrutura (eliminando mastros e velas, por exemplo). O sol e as luzes ofuscam e refletem em diferentes graduações, aproveitando o uso do efeito HDR Lighting. Sombras, árvores e vegetações são bastante agraciados com isso, ficando mais atraentes e reais.

Quanto à trilha sonora, a única música realmente perceptível é o tema presente na apresentação e no menu inicial. A ausência de músicas durante a partida em si não chega a ser um ponto negativo, pois os efeitos sonoros do cenário já cumprem bem o papel de ambientar o jogador.

A versão analisada foi a nacional, cabendo aqui uma ressalva. Os brasileiros sempre puderam contar com o suporte da Microsoft que, além de traduzir o jogo e dublar as falas dos personagens, fornecem um manual em português e assistência técnica. Apesar de ser uma atitude louvável, permitindo àqueles que desconhecem o inglês usufruírem de todos os recursos do jogo, não é possível deixar de notar a dublagem excessivamente dissimulada e a tradução ao pé da letra. Convenhamos que escaramuçador, brulote, janízaros, piqueiros e bombardas não estão presentes no vocabulário corrente da maioria das pessoas. As vozes, por sua vez, carregam dramaticidade excessiva, deixando a intepretação dos personagens caricata e desagradavelmente exagerada.

Uma continuação, apenas isso

Age of Empires é um título forte e suas possibilidades estratégicas seguem uma norma interna, como qualquer jogo. Desta maneira, suas regras intrínsecas criaram um mundo próprio recheado de entretenimento, que passou em vez de ser falha se tornaram parte do caráter do jogo (a jogabilidade lenta, várias eras demoradas de serem atingidas). Para os que tiveram a oportunidade de conhecer as versões anteriores e não gostaram da experiência, cabe destacar que Age of Empires 3 não possui mudanças drásticas. Para esses, o melhor é manter uma boa distânciadesta versão.
 
 

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